O câncer do rei Charles foi detectado precocemente e todo o país espera que ele possa se recuperar totalmente, disse o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, nesta terça-feira, enquanto mensagens de apoio ao monarca de 75 anos eram enviadas por líderes mundiais.
O Palácio de Buckingham revelou ontem (5) que Charles, no trono há menos de 18 meses desde a morte de sua mãe, a rainha Elizabeth, sofre de uma “forma de câncer” e adiaria seus compromissos públicos para se submeter a tratamento.
O rei estava se mantendo “totalmente positivo” e ansioso para retornar ao trabalho público o mais rápido possível, disse o palácio.
O filho mais novo de Charles, o príncipe Harry, afastado da família real, deve chegar ao Reino Unido em breve e espera-se que seu irmão mais velho, o herdeiro do trono, príncipe William, assuma algumas das funções do monarca.
Charles planeja continuar com grande parte de seu trabalho privado como monarca, incluindo sua audiência semanal com o primeiro-ministro e a gestão de documentos estatais, e Sunak disse que estava em contato regular com o rei.
“É claro que isso continuará normalmente e daremos continuidade a tudo”, declarou o premiê.
Charles passou a noite em sua casa na Clarence House, perto do Palácio de Buckingham, depois de iniciar uma série de tratamentos ambulatoriais.
O câncer foi descoberto quando Charles passou três noites no hospital no mês passado, onde foi submetido a um procedimento corretivo para um aumento benigno da próstata. Além de confirmar que não se tratava de câncer de próstata, o palácio não forneceu mais detalhes.