A Câmara de Goiânia aprovou, em segunda votação, na sessão ordinária de ontem (7), o projeto de lei (PL 182/2022) para inclusão da tipagem sanguínea e do fator RH nas carteiras de estudantes das redes pública e particular de ensino em Goiânia. Segundo a proposta, as instituições de ensino deverão solicitar os dados no ato da matrícula.
De autoria da vereadora Aava Santiago (PSDB), o texto explica que a tipagem sanguínea consiste em processo de classificação do sangue, com base na detecção dos antígenos presentes. A determinação correta da tipagem e do fator RH contribui para realização segura de procedimentos como transfusão de sangue e transplante de órgãos e tecidos.
De acordo com a parlamentar, o desconhecimento da tipagem sanguínea por pessoas adultas representa risco em situações de emergência médica, devido à perda de tempo no processo de detecção do grupo sanguíneo do indivíduo. “Esse problema se agrava no contexto escolar, em razão da delicadeza no atendimento a crianças e adolescentes”, afirma.
O projeto segue para sanção ou veto do prefeito Rogério Cruz (Republicanos).