O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Bolsonaro, expôs revelações impactantes em uma delação homologada pela Polícia Federal. Os empresários Luciano Hang, da Havan, e Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, foram destacados por Cid como peças-chave em um plano não concretizado para evitar a posse de Lula após o segundo turno.
Conforme Cid, em novembro, Hang e Nigri pressionaram Bolsonaro para que o Ministério da Defesa elaborasse um relatório mais incisivo sobre o processo eleitoral, visando “virar o jogo”. A delação também sugere a participação do deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ) como um dos parlamentares favoráveis ao alegado plano, até agora não comprovado, de golpe de Estado.