Sertanejo afirma que oposição da família e polarização política influenciaram decisão
O cantor Gusttavo Lima anunciou que não será candidato à Presidência da República nas eleições de 2026. Em entrevista ao portal Metrópoles, o sertanejo afirmou que a oposição de sua família e o cenário político extremamente polarizado pesaram em sua decisão. Apesar disso, ele não descarta a possibilidade de disputar um cargo público no futuro.
“Não tenho estômago para isso. Meu negócio é trabalhar e ajudar as pessoas”, disse Gusttavo Lima ao justificar sua desistência. O cantor também afirmou que, para viabilizar uma candidatura, seria necessário negociar pautas que poderiam não estar alinhadas com os interesses do país, mas sim de partidos e grupos específicos.
Agora, o artista pretende focar na carreira internacional, com o objetivo de conquistar o mercado latino. Além disso, anunciou a criação do Instituto Gusttavo Lima ainda neste ano, uma iniciativa voltada para assistência a idosos. Segundo ele, essa será a melhor maneira de contribuir com a sociedade sem precisar entrar diretamente para a política.
Na manhã desta terça-feira (19), o cantor publicou um vídeo de sete minutos em suas redes sociais reforçando sua decisão. “Esse não foi e não será o meu objetivo, mas mesmo não fazendo parte da política, continuarei fazendo minha parte”, declarou. Ele também destacou que não possui filiação partidária e que deseja ver os partidos políticos unidos em prol do povo brasileiro.
Gusttavo Lima afirmou que continuará trabalhando para “as mudanças no Brasil” por meio do empreendedorismo e de ações sociais. Durante o pronunciamento, também reclamou das críticas e de notícias falsas que circularam a seu respeito nos últimos meses, sem entrar em detalhes sobre o tema.
A decisão de abandonar a possível candidatura vem após o cantor ter sido citado em uma pesquisa eleitoral da Genial/Quaest como um dos nomes da direita com menor desvantagem em um eventual segundo turno contra o ex-presidente Lula (PT). O levantamento apontava que Gusttavo Lima teria 35% das intenções de voto contra 41% de Lula. Na mesma pesquisa, outros nomes como Tarcísio de Freitas (Republicanos), Pablo Marçal (PRTB), Eduardo Bolsonaro (PL), Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União Brasil) também foram testados como opções da direita.
O cantor encerrou seu pronunciamento dizendo esperar que, em 2026, o povo esteja “acordado para tomar a decisão certa para essa grande nação”.
