“Quando uma mulher negra tomba, todo o quilombo se levanta com ela”. Com essa frase dita por centenas de mulheres começou, ontem (14), o II Encontro Nacional de Mulheres Quilombolas, promovido, na cidade do Núcleo Bandeirante, no Distrito Federal, pela Coordenação Nacional de Articulação de Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), com o tema Resistir para Existir. A primeira edição do encontro ocorreu em 2015 e tinha o lema O Protagonismo das Mulheres Quilombolas.
Cerca de 350 lideranças quilombolas, de 24 unidades da federação e de países latino-americanos, estarão reunidas até domingo (18) para discutir e avaliar com autoridades do governo federal políticas públicas consideradas relevantes para aumentar a qualidade de vida de mulheres quilombolas e enfrentar desigualdades raciais, sociais e de gênero, nestes espaços. Neste primeiro dia do encontro, a questão mais reivindicada foi a titulação de terras.