A Bolívia rompeu relações diplomáticas com Israel em repúdio à “agressiva e desproporcional ofensiva militar que este país realiza na Faixa de Gaza e que ameaça a paz e a segurança internacionais”. Já o Chile, a Colômbia e a Jordânia, país árabe que faz fronteira com Israel e com a Palestina, decidiram convocar seus embaixadores em Tel Aviv, para reavaliar as relações com o país do Oriente Médio.
A chanceler do país sul-americano condenou a forma hostil com que Israel estaria tratando os responsáveis internacionais pela ajuda humanitária em Gaza. María Nela Prada afirmou que funcionários das Nações Unidas foram impedidos de obter visto para realizar o trabalho que a comunidade internacional lhes delegou, o que constitui uma “grave violação dos direitos humanos e gera uma crise sanitária”.
Segundo o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, a recusa do fornecimento de vistos a funcionários da organização é resposta a declarações do secretário-geral da organização. António Guterres, sobre Israel e os palestinos.
Em comunicado, Israel condenou a posição do governo boliviano. “A decisão do governo da Bolívia de cortar relações diplomáticas com Israel é uma rendição ao terrorismo e ao regime do Aiatolá no Irã. Ao tomar este passo, o governo boliviano alinha-se com a organização terrorista Hamas”, diz a nota.