Energia, convicção, coragem, fidelidade e força – essas são as palavras que imediatamente surgem à mente quando penso sobre Gustavo Gayer, deputado federal por Goiás e presidente do Partido Liberal (PL) em Goiânia. Tivemos o privilégio de recebê-lo no Politikey, onde ele fez duas participações. No entanto, durante uma conversa para o quadro “Politicando”, estava falando com a equipe sobre minha tatuagem no braço, e ele questionou sobre o significado. Prontamente, expliquei que ela representa “Jesus” e “Deus” em aramaico, uma variação do hebraico, a língua nativa de Jesus durante suas pregações. Gayer imediatamente recordou com a equipe, o seu vídeo no Instagram com exorbitantes mais de 17 milhões de visualizações, em que o ator do filme “A Paixão de Cristo” reza o Pai Nosso na língua que Jesus usava, o aramaico. Esse é o Gayer, uma figura de grande alcance que, quer você ame ou critique, certamente não passará despercebida.
Numa conversa com um colega de trabalho, comentei brincando que, se Gayer não causasse impacto, provavelmente não sairia de casa. E acrescentei: talvez essa seja ou não a intenção, mas ele sempre causa algum tipo de reação ou admiração em quem o escuta, de uma maneira que parece completamente natural.
Em 2020, Gustavo Gayer se tornou uma figura conhecida em Goiás como um militante bolsonarista, frequentando programas de rádio e televisão e criticando constantemente a atuação de professores, a quem acusou de “doutrinar” os estudantes no ambiente escolar. Ele também é sócio de um curso de idiomas em Goiânia. O confronto com profissionais da educação tornou-se uma de suas principais bandeiras. Sobre esse tema, ele enfatizou no “Politikey Podcast” que, como já é conhecido pela mídia, sua principal preocupação é a educação, lembrando sua própria experiência como professor e enfatizando sua luta contra a doutrinação nas escolas.
Gayer é um homem de família que defende pautas conservadoras e expressa tal posicionamento nos bastidores. Em uma entrevista, ele mencionou uma frase que me chamou a atenção: “Toda batalha que você evita hoje, se transforma em herança para seus filhos”. Ele repetiu essa frase como um tipo de mantra, destacando seus filhos como motivo para enfrentar os desafios como deputado, independentemente das críticas da imprensa ou dos adversários.
E, falando em imprensa, ele reiterou recentes acusações da mídia contra si e acrescentou: “A imprensa brasileira é responsável pelo nosso colapso social!” – uma declaração feita enquanto estava sendo entrevistado por jornalistas. No entanto, se você se pergunta se estou incomodada com isso, posso afirmar que não estou: “Com certeza não faço parte desse tipo de imprensa sensacionalista e, é claro, compreendo que Gayer não se refere a todos na mídia, mas a uma parcela. Isso me parece óbvio, mas talvez não seja para todos”. E assim seguimos.
Gayer está sempre envolto em polêmicas por conta de seus discursos. Recentemente, uma série de depoimentos de profissionais da educação veio à tona, acusando Gustavo Gayer de liderar uma campanha de perseguição em massa a professores em Goiás. E a polêmica ressurge: “Combate à doutrinação escolar ou confronto injusto com professores?”. Diante de todas essas controvérsias e dos desafios enfrentados pela direita no Brasil, Gayer expressou sua visão: “Deus sabe o que está fazendo… Às vezes, é necessário atravessar momentos de escuridão para valorizar plenamente a luz”, concluiu.
Outro episódio recente que merece destaque foi quando, de acordo com Gayer, a imprensa ultrapassou todos os limites e o acusou de querer criar um vídeo de execução de ministros do STF. Ele tuitou sobre o assunto: “Será que essas pessoas passaram da maconha para o crack?????”. Logo após, o Congresso em Foco errou ao noticiar que o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) sugeriu um vídeo de execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal em seu Twitter. A nota foi posteriormente corrigida e eles declararam: “Pedimos desculpas ao leitor e ao deputado pelo erro de interpretação”.
Gayer é um nome que, sem dúvida, traz controvérsias e levanta debates em torno de seus discursos. Sua postura, muitas vezes provocadora, é inegavelmente marcante no cenário político atual: “um líder, um marco, polêmico, controverso, uma grande personalidade, fiel, símbolo da direita”, são alguns dos principais adjetivos de seus admiradores, que não são poucos. Façam suas análises que eu já fiz a minha!