A Casa Civil da Presidência da República optou por não divulgar publicamente a agenda oficial da primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, mesmo em situações envolvendo compromissos no Palácio da Alvorada, a residência oficial. A decisão foi justificada com base no argumento de que Janja “não exerce função pública ou ocupa cargo público”, conforme divulgado pelo colunista Cláudio Humberto em seu site Diário do Poder.
O ex-presidente Jair Bolsonaro compartilhou a informação nesta segunda-feira (30), coincidindo com o aniversário de um ano da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial de 2022. Embora não tenha mencionado diretamente o resultado da eleição, Bolsonaro questionou a democracia no Brasil em sua publicação.
“Lula faz tudo diferente do que nos acusava e dizia que não faria e envolvendo situações muito mais delicadas. Só nos restando ter a certeza de que as coisas só acontecem quando há a vontade do sistema. A mentira sempre foi o combustível do PT e de seus aliados. E num país onde a democracia é relativa, tudo é relativo! Tire suas conclusões!”, expressou o ex-presidente em sua postagem.
De acordo com Cláudio Humberto, Janja possui um gabinete no Palácio do Planalto e desempenha um papel ativo nas tomadas de decisões do governo. O colunista também observou que os gastos da primeira-dama em suas viagens internacionais não são divulgados, com a justificativa de que “não é viável detalhar individualmente tais despesas”.
Além disso, o texto destaca que Lula recebeu um total de 1.150 presentes até agosto deste ano, incluindo uma variedade de itens que vão desde cachaça, broches, brincos, braceletes, colares, pulseiras e relógios de diferentes países. Itens religiosos, como terços e imagens devocionais, também estão presentes entre os presentes recebidos pelo ex-presidente.
